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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Oficinas Técnicas sobre FCVS, PMCMV FAR SUB50 e Trabalho Técnico Social

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COHABs e o FÓRUM NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE HABITAÇÃO, realizarão nos dias 26 a 27 de setembro de 2013 na cidade de Salvador - BA, Encontro Técnico que tratará dos seguintes temas:

a) Proposta de simplificação do processo de habilitação dos contratos junto ao FCVS, que necessitará de alteração legislativa;

b) PMCMV Oferta Pública e FAR Municípios – Portaria 363

c) Programa de Assistência Técnica para construção de moradias;

d) NIS, CADMUT e Trabalho Técnico Social – com foco na Portaria 168
O evento está previsto para ter inicio às 14 horas do dia 26, contará com uma seção política à noite deste dia e prosseguirá no dia seguinte até as 17 horas.

Trata-se de uma promoção conjunta da ABC, FNSHDU e SEDUR-BA, em consonância com deliberação em reunião realizada no início do ano que definiu a programação de atividades para 2013, aperfeiçoada pelas novas demandas da atual conjuntura.

O local e a programação detalhada e forma de participação serão divulgadas nos próximos dias.

Fonte : FNSHDU e ABC

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dilma diz que mais 1 milhão de moradias do Minha Casa, Minha Vida estão contratadas



Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (4), durante a entrega da milionésima unidade do Programa Minha Casa, Minha Vida, que estão contratadas mais 1 milhão de casas a serem construídas. Segundo a presidenta, será atingida, até 2014, a meta de 3,4 milhões de moradias prometidas no início do governo.

“Para chegar ao ponto de contratar 1 milhão de casas depois de entregar 1 milhão é algo a se comemorar, mas não a se conformar. Até 2014, vamos contratar mais 1,4 milhão de moradias”, disse. 

A presidenta garantiu também um plano de continuidade para que o programa não termine com o fim de seu governo. “Vamos conceber uma nova etapa do programa. Deixaremos ela pronta para entrar em vigência. Seja quem for que governe o país terá que dar continuidade a esse programa.” 

Antes do discurso da presidenta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou uma série de medidas que beneficiarão micro, pequenas e médias construtoras (com faturamento de até R$ 50 milhões). As novas medidas resultarão em mais de R$ 3 bilhões em desoneração tributária e crédito de R$ 2 bilhões durante a construção das habitações. O objetivo, segundo o governo, é disponibilizar para a construção civil, capital de giro com preços e prazos competitivos, concessão rápida e utilização ágil, simplificada e automatizada.

Segundo Dilma Rousseff, as medidas “reduzem o custo e facilitam a contratação de mão de obra [pelas construtoras]” e beneficiam também o Minha Casa, Minha Vida.

Na cerimônia, foram entregues as chaves das novas moradias a 1.091 moradores nos estados do Rio Grande do Norte, de Pernambuco, do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.

Fonte : Danilo Macedo e Mariana Tokarnia
Repórteres da Agência Brasil

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Presidente do FNSHDU participa de cerimônia no Palácio do Planalto alusiva a 1 milhão de moradias entregues e 2 milhões de moradias contratadas

O Presidente do Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Carlos Marun, Secretário de Habitação de Estado das Cidades de Mato Grosso do Sul foi convidado pelo Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, a participar da Cerimônia alusiva a um milhão de moradias entregues e dois milhões contratadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

O evento, que contará com a presença da Excelentíssima Senhora Presidenta da República, Dilma Rousseff, e será realizado neste terça-feira, 04 de dezembro de 2012, às 11 horas, no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília-DF.






terça-feira, 20 de novembro de 2012

Obras do Ministério das Cidades são destaque no 5º Balanço do PAC

As obras de saneamento, Minha Casa Minha Vida, prevenção em áreas de risco, drenagem, contenção de encostas, pavimentação e mobilidade urbana do Ministério das Cidades (MCidades) foram destaques de execução e conclusão durante o anúncio do 5º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na tarde desta segunda-feira (19/11).

O balanço corresponde à execução, conclusão e recursos investidos até setembro de 2012. As obras de saneamento, prevenção em áreas de risco, drenagem, contenção de encostas, pavimentação e mobilidade urbana fazem parte do eixo Cidade Melhor que já concluiu 497 empreendimentos de saneamento e drenagem e a linha Oeste do Metrô de Fortaleza (CE). 

O Mcidades, no âmbito do PAC, já contratou R$ 25 bilhões em saneamento para executar 3.652 obras selecionadas de 2007 a 2009. Estas ações irão beneficiar quase oito milhões de famílias de 2.009 municípios de 27 estados. Nos empreendimentos em andamento, a execução média é de 63%. 

As obras de saneamento são exemplo quando o assunto é avanço nas execuções. A Ministra do Planejamento, orçamento e Gestão, Miriam Belchior, citou em sua apresentação a obra de Despoluição dos Vales dos Rios dos Sinos, Guaíba e Gravataí no Rio Grande do Sul com 80% de execução global e que beneficiará sete municípios do Estado.

Desde 2011, foram 628 obras de saneamento selecionadas e 97% já contratadas. Estas ações representam R$ 9,4 bilhões de novos investimentos em esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e saneamento integrado. 

Para amenizar os efeitos das inundações e a prevenção de deslizamentos, o MCidades já selecionou 328 empreendimentos de drenagem e 137 de contenção de encostas na área de Prevenção em Áreas de Risco, desde 2007. 

Nas obras de drenagem, são 210 empreendimentos contratados entre 2007 e 2009, somando um investimento de R$ 5,1 bilhões. A execução média das obras está em 46% e irão beneficiar mais de dois milhões de famílias em 114 municípios de 18 estados. A seleção de 2011 contratou 82 empreendimentos em um investimento de R$ 4 bilhões. Já este ano, foram selecionados mais 36 empreendimentos de drenagem do Plano de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais que beneficiarão 60 municípios totalizando R$ 4,1 bilhões e também 21 obras totalizando R$ 594 milhões para obras de Contenção de Encostas.

Nesta área o destaque foi para a Drenagem Urbana na Baixada Fluminense, que inclui a macrodrenagem, a recuperação ambiental e o reassentamento de 2,5 mil famílias que moram as margens dos rios Botas e Sarapuí no Rio de Janeiro. 

Para prevenção em áreas de risco, em contenção de encostas, foram contratados 116 empreendimentos para beneficiar 71 municípios de 10 estados com um investimento de R$ 595,3 milhões. 

Nas obras de Pavimentação e qualificação de vias do PAC 2, 145 municípios foram selecionados e 64% já estão em obras. Neste ano, o MCidades iniciou a segunda seleção que destina R$ 5,8 bilhões para pavimentação em vias urbanas já existentes. 

Outro investimento de destaque do MCidades é o PAC Mobilidade Grandes Cidades que selecionou 43 empreendimentos em 51 municípios. São R$ 32,7 bilhões destinados à construção de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), corredores de ônibus e construção e expansão de metrôs, em oito capitais do País. Para as Cidades com população entre 205 e 700 mil habitantes foi aberto o processo de seleção do PAC Mobilidade Médias Cidades. Neste período, 

Minha Casa, Minha Vida- O programa contratou 1,96 milhão de unidades habitacionais. São 826 empreendimentos de Urbanização em Assentamentos Precários pata melhorar a qualidade de vida da população. 

A segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida foi ampliada de 2 milhões para 2,4 milhões de unidades, das quais mais de 953 mil moradias já foram contratadas. Desde o lançamento do Programa, em 2009, as contratações somam 1,96 milhão de casas e apartamentos; 48% deles foram entregues aos seus moradores. 

O destaque do Minha Casa, Minha Vida está na modalidade rural, na qual o Programa contratou mais de 35 mil habitações desde 2011, entre novas moradias e reformas. 

Em Urbanização de Assentamentos Precários, foram 3.465 empreendimentos contratados entre 2007 e 2009, no valor de R$ 18,9 bilhões, com uma média de 57% de execução. As obras são para construção de moradias, abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, drenagem, iluminação, obras viárias e a construção de equipamentos sociais, como creches, escolas e praças.

Um exemplo é a urbanização da Vila do Mar, em Fortaleza (CE), que possui investimento de R$ 124,3 milhões e está com 63% de execução. O total contratado para urbanização beneficiará 1,37 milhão de famílias, em 2.080 municípios, nos 26 estados e no Distrito Federal.

Desde 2011, foram selecionados 486 empreendimentos de urbanização, dos quais 97% estão contratados. Essas ações representam R$ 9,1 bilhões de novos investimentos que beneficiarão 388 municípios, em 26 estados.

Geral- As ações concluídas do PAC 2 correspondem a 38,5% das ações previstas para o período 2011 a 2014. As obras finalizadas somam R$ 272,7 bilhões. O resultado é 82% superior ao ano passado. 

O programa realizou 40,4% do previsto até 2014. Já foram investidos R$385,9 bilhões em obras de infraestrutura logística, social, e urbana. Este valor é 19% superior ao resultado do ultimo balanço, em junho deste ano, e 26% maior em relação a 2011. Os recursos já chegam a R$ 26,6 bilhões, um aumento de 28%.

Taís Calado
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Unidades sofrem invasões e são comercializadas


Dentre tantas outras ocorrências registradas no Brasil....

Há traficantes que tomam posse das residências como pagamento; alguns invasores têm até carros

A casa própria faz parte da lista de projetos da maioria das pessoas. Pensando nisso, há quem se arrisque e opte por invadir ou um terreno ou uma das casas e apartamentos disponibilizados pelo projeto do governo federal Minha Casa, Minha Vida. No entanto, nessas invasões, há quem não precise da habitação popular, tenha caminhonetas e carros novos, e até quem comercialize essas moradias, mesmo não tendo direito sobre o imóvel. Também existem traficantes que tomam posse das casas como pagamento de dívidas de drogas, transformando estas invasões em uma verdadeira indústria.

Na Lagoa do Papicu, a Prefeitura antecipou a entrega de 92 apartamentos para evitar que eles fossem invadidos. As outras unidades, que seriam distribuídas no fim do próximo mês, foram invadidas no último dia 7 Fotos: José Leomar

No caso do Conjunto Habitacional da Lagoa do Papicu, para evitar que todos os apartamentos fossem invadidos, a Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor) antecipou a entrega de 92 unidades no dia 1º de novembro, na véspera do último feriado.

Mesmo com a presença da Guarda Municipal e de vigilância privada, as outras 228 unidades, que seriam entregues no fim de dezembro, foram invadidas no último dia 7. "A obra não estava parada e tentamos impedir. Além da Guarda Municipal, da vigilância privada contratada pela Prefeitura e pela Caixa Econômica, chamamos a Polícia Militar para dar um reforço, mas, como o efetivo foi pequeno, não conseguimos contê-los", explica o presidente da Habitafor, Roberto Gomes.

Para recuperar esses apartamentos, Roberto Gomes afirma que a Habitafor entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse. "É importante que se diferencie a ocupação de invasão. Essas pessoas que invadiram os apartamentos não são da comunidade, não precisam de habitação de uma forma emergencial e muitos estão comercializando essas unidades. A obra estava em execução normal, não entendemos o porquê de ter sido invadida", ressalta Roberto Gomes.

De acordo com o órgão, há, na Justiça, 395 processos de retomada de moradias ocupadas irregularmente. Por outro lado, 125 imóveis já foram retomados.


Reclamações

Entre os que receberam, legalmente, essas unidades, alguns moradores reclamam de problemas estruturais. No apartamento da auxiliar de cozinheira Marcilene Santiago, as instalações hidráulicas têm vazamento e o banheiro não pode ser usado. "Se a gente tomar banho ou usar o aparelho sanitário, a água cai no apartamento de baixo", diz.

Antes de se mudar para o apartamento, Marcilene sofreu 12 anos na área de risco da Lagoa do Papicu. "Se eu comparar com a época em que eu morava no barraco, estou muito bem. Lá, eu perdia meus móveis todo ano, por causa das chuvas. Mas a Prefeitura deveria ter entregue os locais em melhores condições".

Nos apartamentos, as paredes não têm reboco e o piso é feito de cimento sem acabamento. As portas e janelas são de madeira simples. Segundo a dona de casa Eridan de Aguiar, o fornecimento de água e a luz também só foi disponibilizado nesta semana.

Outro problema relatado pela dona de casa é a insegurança. "Aqui, tem assalto todo dia e eu pedi minhas contas no emprego, porque, se eu sair daqui, eles invadem mesmo os apartamentos. Ontem, tentaram entrar pra roubar a minha casa", diz.


Providências

De acordo com o tenente-coronel Fernando Albano, assessor de comunicação da Polícia Militar, duas viaturas, uma do Ronda do Quarteirão e outra do Policiamento Geral Ostensivo, do 8º Batalhão da PM fazem a segurança daquela área.

Quanto à intensificação das rondas no conjunto, o tenente-coronel Albano orienta que os moradores registrem todos os crimes com boletins de ocorrência e também denunciem ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), através do fone 190, para que, por meio do aumento da estatística de crimes naquela área, o policiamento seja intensificado.

A respeito dos problemas em alguns apartamentos, o presidente da Habitafor informa que a população pode procurar a sede da instituição para que sejam feitos esses reparos. Roberto Gomes também destaca que o fornecimento de água e luz é de responsabilidade dos moradores. "Nós facilitamos essa ligação, mas alguns moradores podem estar em débito com as operadoras, o que impossibilita o contrato", esclarece.

De acordo com a Habitafor, são 5.786 moradias populares construídas e entregues, beneficiando cerca de 35.936 pessoas. Além disso, há 7.044 habitações em construção ou licitação, que devem favorecer em torno de 44.836 pessoas.


Residências têm material furtado

As invasões dos apartamentos do Minha Casa, Minha Vida também aconteceram em Caucaia, na região metropolitana. No bairro Marechal Rondon, o Condomínio Deuses, com 880 unidades, foi invadido há três meses e, no Araturi, os 2.656 apartamentos que estavam em construção no Condomínio José Lino da Silveira, abandonados há mais de um ano pela construtora, têm janelas e portas furtadas.

No bairro Araturi, em Caucaia, pessoas levam portas e janelas das obras do Condomínio José Lino da Silveira, abandonadas há mais de um ano.

No Condomínio Deuses, de acordo com Milena Sales, uma das líderes da ocupação, são mais de quatro mil pessoas. "São famílias que só querem o direito à moradia", afirma.

Lá, nenhum espaço é desperdiçado. No local em que seria armazenado o lixo do condomínio, "mora" a dona de casa Socorro Silva, com o marido e o filho. "Meu irmão veio primeiro e me disse que daria um apartamento, mas, antes que eu viesse, desistiu, e eu fiquei só com esse pedaço aqui", explica.

No local onde os pedreiros guardavam seus utensílios, mora a pensionista Maria Soledade Lima, com dois filhos e dois netos. Na "casa", não tem banheiro, nem água encanada.

Segundo o coordenador do Minha Casa, Minha Vida em Caucaia, Antônio José Franck, as invasões só ocorreram nesses dois condomínios. "Antes de desocuparmos, temos que entregar o Condomínio dos Escritores. Mas essas pessoas não poderão ficar ali, porque não atendem os requisitos do projeto, já que a maioria sequer mora em Caucaia". Já no Araturi, ele esclarece que a obra deverá ser retomada neste ano, pois parte do projeto será tocado por uma nova construtora.


Parceria evita problema em Horizonte

Em Horizonte, a Prefeitura aposta no planejamento para evitar invasões. Até o momento, de acordo com a secretária de Desenvolvimento e Inclusão Social, Cássia Enéas, já foram entregues 480 moradias. Hoje, serão entregues mais 216, com a inauguração do terceiro bloco de apartamentos do Conjunto José Lino, no bairro Planalto Horizonte, naquele município. A intenção é entregar 936 unidades até o fim do mandato.

Segundo a secretária, é importante que haja uma afinação entre a engenharia, a Prefeitura e a Caixa Econômica, para que as unidades habitacionais sejam entregues ao público destinado. "No município, não houve esse tipo de problema (invasão) porque houve planejamento. Trabalhamos juntos em todo o processo, dentro de uma perspectiva planejada, para não haver esse risco", esclarece.

Além do projeto Minha Casa, Minha Vida, também fazem parte da política de habitação do município a erradicação das casas de taipa e o apoio à moradia, com o financiamento do material de construção. "As últimas 42 casas de taipa estão sendo substituídas. Eram 378. Fizemos isso, através de parceria entre município e Estado, para 922 moradias populares, com perfil de Cadastro Único e Bolsa Família", afirma. 







quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ministério das Cidades deve publicar normativa para MTST O ministério informou que irá publicar uma normativa dentro de dez dias, atendendo um dos pedidos dos manifestantes

Brasília - Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Ministério das Cidades, por meio da Secretaria de Habitação, firmaram acordo, após um grupo do movimento promover uma manifestação na manhã de hoje (24) em frente ao ministério para garantir o recebimento de recursos destinados à construção de moradias pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.


O ministério informou que irá publicar uma normativa dentro de dez dias, atendendo um dos pedidos dos manifestantes. O movimento quer também reajuste do valor repassado às entidades da sociedade civil para a construção de habitações pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. No dia 5 deste mês, uma portaria determinou o aumento do valor repassado às empreiteiras, que passou de R$ 65 mil para R$ 76 mil.

Segundo o gerente de projetos do Ministério das Cidades, César Ramos, a publicação da normativa que irá igualar os valores recebidos por construtoras e entidades civis já era prevista. Ele explicou que no caso de entidades, o processo é “um pouco mais complicado, porque tem que passar por um conselho”, por isso o reajuste referente às empreiteiras foi publicado antes.


Em relação às outras reivindicações do movimento – facilitar o cadastramento de entidades no programa habitacional e o pagamento de aluguel às famílias que deixaram o acampamento Novo Pinheirinho, em Ceilândia, no Distrito Federal -, o ministério não fixou prazo para solucioná-las.

No entanto, discussões internas irão tratar do processo de cadastramento. Quanto ao auxílio para os ex-moradores da comunidade, o ministério deve intermediar a negociação com o governo do Distrito Federal, responsável pelo apoio financeiro.


MCidades publica diversas Instruções Normativas e Portaria

O Ministério das Cidades publicou no Diário Oficial da União diversas portarias que tratam desde a liberação de R$ 300 milhões do FGTS para Material de Construção até regulamentações do PMCMV para produção de Unidades Habitacionais pelo Fundo de Arrendamento Residencial - FAR. 

Abaixo uma síntese das portarias publicadas : 


a) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 31 - Dispõe sobre a elaboração, a reformulação e aapresentação das propostas orçamentárias doFundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.

b) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 32 - Dá nova redação aos Anexos I e II da InstruçãoNormativa nº 16, de 17 de março de 2011, do Ministério das Cidades, que regulamenta o
Programa de Atendimento Habitacional através do Poder Público - PRÓ-MORADIA.

c) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 33 - Regulamenta o Programa de Apoio à Produção de Habitações, de que trata a Resolução nº 485, de 27 de outubro de 2005, do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.

d) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 34 - Regulamenta a linha de crédito para aquisiçãode material de construção - Financiamento de Material de Construção - FIMAC/FGTS.


e) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 35 - Regulamentação do Programa Carta de Crédito Associativo, de que trata a Resolução nº 475, de 31 de maio de 2005, do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS

f) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 36 -  Dá nova redação à Instrução Normativa nº 7, de 28 de fevereiro de 2012, do Ministério das Cidades, que regulamenta a aquisição, pelo Agente Operador, de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário e de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, debêntures e Certificados de Recebíveis Imobiliários, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, que possuam lastro em operações habitacionais; e

g) PORTARIA N° 521 - Dá nova redação à Portaria n° 465, de 3 de outubro de 2011, do Ministério das Cidades, que dispõe sobre as diretrizes gerais para aquisição e alienação de imóveis por meio do Fundo de Arrendamento Residencial - FAR, no âmbito do Programa Nacional de Habitação Urbana - PNHU, integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV.

Aos que desejarem o FNSHDU, por meio da Parceria com o INCON - Instituto de Consultoria, Pesquisas e Serviços - apoio institucional a Estados e Municípios, estará disponibilizando uma versão no formato PDF, bastando enviar um e-mail para: inconpsi@inconpsi.com.br ou fnshdu.presi@gmail.com e solicitar a sua via.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ananindeua apresenta plano de habitação


Será lançado hoje o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social de Ananindeua (PMHISA). O Plano faz parte do Termo de Adesão firmado entre a Prefeitura Municipal e o Ministério das Cidades, por meio do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social e visa atender um conjunto de necessidades da população. 

No ano de 2010, a Prefeitura iniciou um processo de coleta de dados para a elaboração do Plano. A ação contou com a participação de técnicos da Secretaria de Habitação, que realizaram um levantamento de análise de dados com os moradores locais. O Plano apresenta um diagnóstico do setor habitacional, envolvendo déficit, políticas, estratégias e ações de habitação em Ananindeua. O objetivo é criar condições para que as metas e os programas previstos tenham continuidade nos próximos 20 anos.

Em sete anos, Ananindeua se tornou o município campeão em regularização fundiária de terras urbanas no Brasil, com mais de 13 mil títulos que regularizaram 21 áreas, em bairros como Jaderlândia, Distrito Industrial, Cidade Nova, Curuçambá e PAAR. Ananindeua foi uma das primeiras cidades do Pará a aderir à primeira etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Já foram entregues mais de 600 moradias nos residenciais Paulo Fonteles II e Jardim Campo Grande. São mais de 3300 pessoas beneficiadas.

Fonte : Diário do Pará

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Especulação e falta de infraestrutura são desafios do "Minha Casa, Minha Vida"

Elevação do valor de terrenos e falta de infraestrutura urbana são maiores obstáculos para o "Minha Casa, Minha Vida", um dos principais programas do governo federal. Especialistas defendem a inclusão de imóveis usados.


O programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida" atingiu no final de agosto a marca de 1 milhão de moradias construídas. Para chegar à meta estipulada pelo governo, de 3,4 milhões, os obstáculos são claros: a crescente especulação imobiliária e a construção de uma infraestrutura urbana para essas novas moradias.

Para solucionar o problema do alto preço dos terrenos no Brasil, que estão mais caros devido à especulação imobiliária, especialistas sugerem que o poder público faça desapropriações de áreas ociosas nas regiões urbanas em favor do "Minha Casa, Minha Vida".

"Os terrenos com preço compatível com o programa estão nas periferias das cidades, onde não há infraestrutura que possibilite o mínimo de conforto para as famílias. Já nas regiões com infraestrutura urbana, o preço do terreno é proibitivo. Esse é o grande nó do programa", frisa José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).

A localização dos empreendimentos nem sempre é a desejada pela equipe do governo. "Isso leva alguns municípios a repetir erros do passado, quando foram construídos conjuntos habitacionais desconectados da malha urbana", afirma o especialista em habitação Cláudio Acioly, do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat).

O Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, diz que o maior desafio do governo realmente é a "habitabilidade urbana", ou seja, a obtenção de terrenos compatíveis com o programa e a disponibilização de infraestrutura, como creches, escolas, postos de saúde e transporte.

Ele argumenta ainda que a supervalorização dos terrenos é uma consequência da lógica de mercado, e que, se o programa não fizesse sucesso, haveria terrenos sobrando. "É natural que, construindo-se mais, a economia é aquecida e os preços dos terrenos subam. Isso é uma consequência natural do sucesso do programa."

Para resolver uma parte dos problemas, o governo aumentou recentemente o limite de valor para o financiamento do imóvel. "É uma mudança pontual para que o programa não seja comprometido", diz o ministro.
Imóveis usados

Neto, do Creci-SP, lamenta que o financiamento do programa não possa ser usado para a compra de imóveis usados. "Existem no Brasil 4 milhões de imóveis vagos e 9 milhões de imóveis à venda. Boa parte deles atenderia as necessidades da população de baixa renda, mas eles não podem ser incluídos no programa."

De acordo com ele, se os imóveis usados fossem contemplados, as famílias que moram em áreas de risco seriam, de imediato, beneficiadas, pois poderiam se mudar logo, sem ter que esperar até que a casa nova fique pronta. "O governo focou somente nos aspectos emprego e renda e não atendimento social. Esse é um ponto que considero extremamente negativo no programa", afirma.

Incluir imóveis usados no "Minha Casa, Minha Vida" poderia ser uma solução, pois "dá a oportunidade e a liberdade de escolha ao comprador, criando possibilidades de mesclagem social e, ainda por cima, estimula o mercado secundário", concorda Acioly, do ONU-Habitat.

Porém, um grande risco seria o mercado imobiliário se ajustar à mudança, elevando gradativamente os preços dos imóveis usados.

O governo argumenta que já existem linhas de financiamento no mercado para a comercialização de imóveis usados e diz que a preocupação atual é com o deficit habitacional. "Este se resolve aumentando a oferta de imóveis. Quanto maior a oferta, menor será o preço, e o mercado será equilibrado de forma saudável", afirma Ribeiro.

Referência mundial

O programa é voltado para famílias de três faixas de renda – até R$ 1,6 mil, entre R$ 1,6 mil e R$ 3,1 mil e de R$ 3,1 mil a R$ 5 mil mensais. O objetivo é a construção de unidades habitacionais que, depois de concluídas, são subsidiadas pelo governo e financiadas pela Caixa Econômica Federal. A prestação mensal não pode comprometer mais do que 30% da renda familiar.

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, lembra que a área de habitação estava abandonada desde 1985, com a falência do Banco Nacional de Habitação (BNH). "O problema foi se acumulando, pois não havia uma política de habitação adequada à dimensão do problema. O próprio BNH não tinha foco nas famílias de baixa renda."

A capacidade de articulação dos governos federal, estaduais e municipais para aumentar a oferta de imóveis no Brasil é vista como uma referência mundial e tem despertado interesse de outros países. "O fato de o governo conseguir gerenciar e executar um programa dessa natureza, que toca em praticamente todos os setores da economia brasileira, é um feito que deve ser elogiado", diz Acioly, do ONU-Habitat.

Injeção de recursos na economia

O programa é uma das prioridades do governo brasileiro. Nas palavras da presidente Dilma Rousseff, ele garante moradia digna às famílias brasileiras que nunca tiveram a oportunidade de comprar uma casa própria. Além disso, faz com que as indústrias de material de construção aumentem a produção e contratem mais funcionários, fazendo "a roda da economia brasileira girar". 

O governo trabalha para atingir a meta de 3,4 milhões de moradias construídas, sendo que 1 milhão foram contratadas no governo Lula e 2,4 milhões estão sendo contratadas no governo Dilma. Para alcançar a meta, o governo pretende investir R$ 150 bilhões até 2014.

Autor: Fernando Caulyt
Revisão: Alexandre Schossler

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nova Regulamentação do Programa Carta de Crédito Individual


Foi publicada no DOU de hoje, 16/10, a Instrução Normativa No. 30, de 15/10, que visa possibilitar o acesso à moradia, em áreas urbanas ou rurais, por intermédio da concessão de financiamentos a pessoas físicas, integrantes da população-alvo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.

A população-alvo do FGTS é composta por famílias cuja renda mensal bruta esteja limitada a R$ 4.300,00 (quatro mil e trezentos reais), admitida sua elevação até R$ 5.400,00 (cinco mil e quatrocentos reais), nos casos de imóveis situados em municípios integrantes de regiões metropolitanas ou equivalentes, municípios sede de capitais estaduais, ou municípios com população igual ou superior a 250.000 (duzentos e cinquenta mil) habitantes.

O Programa Carta de Crédito Individual será operado por intermédio das modalidades : 

AQUISIÇÃO DE UNIDADE HABITACIONAL: modalidade que objetiva a aquisição de unidade habitacional nova ou usada dotada de padrões mínimos de salubridade, segurança e habitabilidade, definidos pelas posturas municipais.

CONSTRUÇÃO DE UNIDADE HABITACIONAL: modalidade que objetiva a execução de obras e serviços que resultem em unidade habitacional dotada de padrões mínimos de habitabilidade, salubridade e segurança, definidos pelas posturas municipais.

CONCLUSÃO DE UNIDADE HABITACIONAL: modalidade que objetiva a execução de obras e serviços que possibilitem a conclusão de unidade habitacional dentro dos padrões mínimos de habitabilidade, salubridade e segurança, definidos pelas posturas municipais.

AMPLIAÇÃO DE UNIDADE HABITACIONAL: modalidade que objetiva a execução de obras e serviços que resultem em aumento da área construída da unidade habitacional, com vistas a sanar o problema de adensamento excessivo, adequando a quantidade de cômodos passíveis de serem utilizados como dormitório na residência ao número de moradores, considerando o limite de 3 (três) pessoas por cômodo.

REFORMA OU MELHORIA DE UNIDADE HABITACIONAL: modalidade que objetiva a execução de obras e serviços que permitam sanar problemas de habitabilidade, salubridade ou segurança.

AQUISIÇÃO DE LOTE URBANIZADO: modalidade que objetiva a aquisição de parcela legalmente definida de uma área, em conformidade com as diretrizes de planejamento urbano municipal ou regional, que disponha de acesso por via pública e, no seu interior, no mínimo, soluções de abastecimento de água e esgotamento sanitário e, ainda, instalações que permitam a ligação de energia elétrica.

Para ver a íntegra da portaria clique aqui

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Ministério das Cidades propõe alterações no MCMV ao Conselho Curador do FGTS

O Ministério das Cidades propôs , nesta quinta-feira (27/09), ao Conselho Curador do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), alterar os parâmetros de financiamentos para habitação popular e a concessão de subsídios, vinculados ao Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). As alterações ampliam os limites de valores dos imóveis e dos subsídios, além de reduzir as taxas de juros dos financiamentos.

A proposta foi apresentada pela secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães. “A intenção é garantir a continuidade dos investimentos neste setor, beneficiar mais famílias de baixa renda e manter o nível de crescimento da construção civil no país”, afirmou.

A reunião de hoje (27/09) foi suspensa e será retomada na próxima quinta-feira (04/10). O Grupo Técnico do Conselho Curador estará reunido na segunda-feira (01/10) para esclarecer alguns pontos da proposta para representantes da sociedade civil.

Assessoria de Comunicação Social do Ministério das Cidades

Quilombolas do RS são beneficiados com projeto Morando Bem no Quilombo

Dentro do total investido, R$ 635,5 mil estão destinados à compra de material de construção, R$ 139,5 mil para a mão de obra, R$ 18,6 mil para assistência técnica e R$ 12,4 mil no trabalho técnico social

A Caixa Econômica Federal (Caixa) assumiu, nessa quarta-feira (26), a construção de 31 unidades habitacionais para moradores do Quilombo do Algodão, em Pelotas, Rio Grande do Sul. O documento que firma o compromisso foi assinado na associação da comunidade por representantes regionais da Caixa e por membros das famílias que serão beneficiadas pelo projeto Morando Bem no Quilombo.

Incluído no Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), integrante do programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), o projeto receberá R$ 806 mil em recursos do Orçamento Geral da União (OGU), para a construção das moradias. Cada unidade terá 40,24m² de área construída e será composta por dois quartos, sala, banheiro e cozinha. As casas terão ainda, fossa séptica com foco na sustentabilidade, além de projetos adaptados para pessoas com necessidades especiais.

Os beneficiários dos novos imóveis receberão subsídio de R$ 25 mil, pagando como contrapartida o total de R$ 1 mil, em parcelas de R$ 250 ao ano, no período de quatro anos. Os projetos deverão ser concluídos no prazo máximo de um ano.

Direito a moradia

O governo tem se dedicado a estudar alternativas que possibilitem a moradia adequada a essas populações. Existem atualmente no País cerca de 121 mil famílias quilombolas que, em sua maioria, moram em casas de taipa, que são construídas com paredes trançadas de madeira e argila.

Em Curitiba, no último dia 19, o governo do estado do Paraná entregou moradias a 19 famílias do Quilombo Sete Barras, município de Adrianópolis. As moradias fazem parte de um projeto que deve entregar 76 unidades até o final do ano. Os investimentos neste projeto superam os R$ 600 mil.

No Mato Grosso do Sul, o governo estadual, em parceria com o governo federal, garantiu a construção de 12.115 casas para moradores da capital Campo Grande, por meio da Secretaria de Estado de Habitação e das Cidades (Sehac). Dessas, 300 unidades serão destinadas a quilombolas e outras 1.530 a famílias indígenas.

Programa Nacional de Habitação Rural

Grupo I usa recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para financiar a aquisição de material de construção para a construção ou conclusão/reforma/ampliação de unidade habitacional em área rural.

Esse programa oferece subsídios para pessoa física, Trabalhador Rural ou Agricultor Familiar, com renda familiar bruta anual de até R$ 15.000,00, que estejam estabelecidos de forma coletiva, por uma Entidade Organizadora.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Obrigações da União consomem quase todo o Orçamento

Para cada R$ 10 do Orçamento da União do próximo ano, R$ 8,84 estão comprometidos com algum tipo de obrigação. O alto grau de vinculações – transferências constitucionais para estados e municípios, manutenção do ensino e seguridade social, entre outras – não dá margem ao Congresso Nacional para mudanças significativas no projeto enviado pelo governo.

Em tese, senadores e deputados poderão influir no destino de apenas 11,6% do Orçamento de R$ 2,14 trilhões para o próximo ano. Essa fatia de R$ 249,4 bilhões tem o nome de “despesas discricionárias” (aquelas que podem ser feitas sem restrições).

Mesmo essa fatia encontra-se comprometida com algumas iniciativas prioritárias do governo federal, como Brasil Sem Miséria, Minha Casa, Minha Vida e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Prioridades

Nos investimentos, o Executivo indicou a saúde como a área com maior prioridade – R$ 79,3 bilhões –, ou seja 10,7% mais do que em 2012. Em seguida, vêm o PAC e Minha Casa, Minha Vida, com R$ 52,2 bilhões, um crescimento de 22,8% em relação aos R$ 42,5 bilhões de 2012.

Os investimentos em educação devem ser de R$ 38 bilhões, com 14,4% a mais do que os de 2012. O Brasil sem Miséria deverá ser contemplado com R$ 29,9 bilhões, com crescimento de 16,3% em relação a 2012.

Na preparação dos grandes eventos esportivos a serem sediados pelo país, como Copa do Mundo (2014) e Jogos Olímpicos e Paraolímpicos (2016), o Executivo prevê despesas de R$ 1,9 bilhão.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Caixa lança cartão para aquisição de móveis e linha branca com taxas de 0.99% ao mês

Caixa Econômica Federal divulga nesta terça-feira (25) o Moveiscard, um cartão para financiamento de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. O novo cartão será comercializado a partir do dia 1º de outubro nas mais de 3 mil agências da CAIXA e poderá ser utilizado em diversas lojas credenciadas em todo o país. 

Segundo o vice-presidente de Pessoa Física da CAIXA, Fábio Lenza, o cartão foi criado para atender às necessidades daqueles que querem mobiliar suas casas, e em especial dos clientes do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV).

"Com o Moveiscard, a CAIXA, além de financiar a casa própria, permite que as famílias possam mobiliá-la, financiando o fogão, a geladeira, a televisão, os móveis da sala e dos quartos. A expectativa é que o Moveiscard atenda 1,6 milhão de famílias até o final de 2013", comentou Lenza. 

O cartão tem como diferencial o financiamento de até 100% do bem, com prazo de até 60 meses, sendo dois meses de utilização e 58 meses de amortização, com taxas de juros que variam de 0,90% a 1,80% a.m. A menor taxa é destinada aos clientes do PMCMV – Faixa I, com renda familiar de até R$1.600,00. 

Faixa I - PMCMV - 0,90% am - Renda até R$ 1.600,00
Faixa II – PMCMV - 1,40% am - Renda de R $1.600,01 a R$ 3.100,00
Faixa III - PMCMV - 1,50% am - Renda de R$ 3.100,01 a R$ 5.000,00

Demais Clientes CAIXA - 1,80% am. 

Como contratar:Para ter acesso ao Moveiscard, o interessado deve se dirigir a uma agência da CAIXA a partir de 1º de outubro e apresentar documento de identidade, CPF, comprovante de renda e endereço. A utilização dos recursos será feita por meio de um cartão e o pagamento das prestações, em débito em conta.

Fonte : ParanáOnline

sábado, 15 de setembro de 2012

PA - Cohab prorroga prazo de cadastro em Programa Habitacional para servidores efetivos

A Companhia de Habitação do Pará (Cohab) prorrogou até o dia 21 de setembro (sexta-feira), o prazo de cadastro de servidores estaduais efetivos no Programa Habitacional. Até a manhã desta sexta-feira, 14, 2.300 servidores haviam se inscrito junto ao banco de cadastro da Companhia, interessados em financiar a casa própria.

O cadastro ou a atualização de dados só é feito via internet, acessando o portal da Cohab (www.cohab.pa.gov.br). Segundo a presidente da empresa, Noêmia Jacob, as inscrições servirão para que a Companhia possa dimensionar o quantitativo de funcionários interessados em financiar uma habitação. "Precisamos saber a demanda de servidores que deseja adquirir a casa própria. Vamos levantar essas informações e definir que empreendimentos poderão ser construídos. Quem já está cadastrado só precisa atualizar os dados", disse.

Para a atualização é necessário que o interessado tenha em mãos o número de controle de seu cadastro. "Se o usuário não dispor desse número de controle, ele poderá ligar para o atendimento ao público da Cohab, pelo 3214 8533, ou enviar email, informar seu CPF e obter a numeração, a fim de acessar seu cadastro e fazer as atualizações necessárias", explica Romário Neto, gerente executivo de Atendimento ao Cliente da Cohab. O email da Cohab é cohab@cohab.pa.gov.br.

Fonte : Agência Pará de Notícias

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Cohab - Campinas apresenta detalhes do sorteio de candidatos ao PMCMV

Prefeitura, por meio da Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab-Campinas) e da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), promoverá o SORTEIO dos cadastrados aptos ao Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) no dia 22 de setembro de 2012, sábado, a partir das 8h00, no plenário da Câmara Municipal de Campinas (Av. Engenheiro Roberto Mange, 66, Bairro Ponte Preta).

O evento contará com a presença de cerca de 500 convidados, representantes da sociedade civil, tais como: associações de moradores, entidades de moradia, sindicatos, conselhos de classe e vereadores. Também serão convidados todos os órgãos de imprensa, além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público, Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal e Associação Brasileira de Cohabs, com o objetivo de dar transparência e lisura ao sorteio.

A organização do sorteio habitacional faz parte das ações vinculadas ao PMCMV, coordenadas pelo município por meio da Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab-Campinas) e da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), conforme estabelecem a Lei Federal 11.977/2009, que instituiu o programa e a Portaria 610/2011, do Ministério das Cidades.

O município de Campinas aprovou 7.430 unidades habitacionais no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, para as famílias com renda familiar de até R$ 1.600,00.

Deste montante, 3.687 unidades foram destinadas às famílias provenientes de assentamentos irregulares, em razão de estarem em área de risco ou terem sido desabrigadas por motivo de risco e realocadas em projetos de regularização fundiária, conforme dispõe o item 3.3, da Portaria n. 610, do Ministério das Cidades e da Deliberação n. 01/2010 do Conselho Municipal de Habitação.

As demais unidades habitacionais, no total de 3.743 serão destinadas aos candidatos inscritos no Cadastro de Interessados em Moradia – CIM, administrado pela Companhia de Habitação Popular de Campinas.

Desta forma, dando continuidade ao Programa Minha Casa Minha Vida e em atendimento ao Termo de Adesão firmado pelo Município, e de acordo com o Ofício n. 163/2012 SR CAMPINAS, da Caixa Econômica Federal, cabe ao Município, neste momento, apresentar a lista dos candidatos à aquisição das referidas unidades habitacionais.

Devido ao grande número de candidatos (51.938) e à dificuldade de acomodá-los em um local adequado, o SORTEIO será transmitido ao vivo pela TV Câmara (canal 4 da Net Campinas) com cobertura pela Rádio Educativa FM 101.9. Os participantes também poderão ter acesso aos trabalhos do sorteio pela internet, pelo portal da Câmara Municipal (www.camaracampinas.sp.gov.br).

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Encontro do setor (Construção) com a Caixa discute Minha Casa Minha Vida

A Nova Dinâmica de Atuação da Caixa na Construção Civil e o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) foram os temas abordados nesta quarta (12) em encontro promovido em parceria entre o SINDUSCON-BA, ADEMI-BA E CAIXA, que reuniu em torno de 50 participantes. “O objetivo desta reunião é que haja um alinhamento de informações e sejam identificadas possibilidades de negócios com a Caixa”, destacou Carlos Alberto Vieira Lima, presidente do SINDUSCON-BA. Para o presidente da ADEMI-BA, Nilson Sarti, o realinhamento vem em boa hora. “O momento é ideal para retomarmos o crescimento do setor e a geração de empregos na Bahia”, disse.


Luiz Antônio de Souza, superintendente de Caixa na Bahia, destacou a posição da Bahia no PMCMV. “O Estado continua em destaque, três anos após o lançamento nacional do programa”, disse. Segundo ele, o encontro de hoje teve três objetivos fundamentais: atualizar informações e nivelar conhecimento sobre o Minha Casa Minha Vida, acelerar a contratação na segunda fase do Programa e agilizar o processo de entrega das unidades. O ponto alto do debate foi a discussão com representantes da EMBASA sobre os gargalos no abastecimento de água e esgotamento sanitário que têm comprometido o desempenho do PMCMV no estado. Vieira Lima cobrou uma ação política efetiva no sentido de acelerar o processo e viabilizar a implementação do PMCMV.


Na oportunidade, o Gerente Regional da Caixa, Adelson Prata, apresentou aos empresários as linhas de crédito disponíveis para a cadeia da produção nas diferentes fases do empreendimento, com destaque para o Micro e Pequena Empresa, que foi reformulado e está mais atrativo para o setor: possibilita crédito para empreendimentos de até 200 unidades, com prazo de até 24 meses para a execução da obra, e seis meses de carência para a quitação do financiamento. Um dos diferenciais no MPE é a possibilidade da empresa receber 10% do crédito em sua contratação.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Palmas (TO) - Criado Grupo de Análise de Empreendimentos do PMCMV

Foi publicado no Diário Oficial do Município de Palmas, o Decreto No. .298 que cria Grupo de Análise de Empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, cuja atribuição é elaborar relatório de diagnóstico de demanda por equipamentos e serviços públicos e Urbanos.

O Decreto prevê ainda que, dentre outras, são obrigações do Município :

  • elaborar levantamento das áreas com vocação para a implantação dos empreendimentos do PMCMV;
  • criação de Zonas Especiais de Interesse Social;
  • garantir a celeridade nos processos de autorizações, alvarás, licenças e outras medidas inerentes à aprovação de projetos;
  • estender a participação no PMCMV sob a forma de aportes financeiros e de fornecimento de bens, serviços ou obras;
  • responsabilizar-se pela execução do trabalho social nos empreendimentos destinados às famílias com renda até R$ 1.600,00.



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Lista das entidades privadas, sem fins lucrativos, habilitadas no âmbito dos programas de habitação de interesse social do MCidades

Após avaliação dos recursos, 882 entidades privadas sem fins lucrativos foram habilitadas como Entidades Organizadoras - EOs no âmbito dos programas de habitação de interesse social do Ministério das Cidades, 56 a mais que as 826 contempladas na primeira lista, divulgada em 29 de junho de 2012, antes da interposição dos recursos. A primeira lista contemplou entidades habilitadas nos níveis A, B, C e D, estabelecidos na Portaria nº 105 de 2 de março de 2012.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Portaria do MCidades prorroga o SUB50

Foi publicado no D.O.U. de hoje a Portaria No. 407, de 20 de agosto de 2012, que prevê, dentre outros, o novo Cronograma para o Programa Minha Casa, Minha Vida para municípios abaixo de 50 mil habitantes, o SUB 50. Os AF/IFs tem até o dia 14/09 para enviarem o extrato dos Termos de Acordo e Compromisso firmados, até o dia 12/11, deverão enviar as informações para análise de enquadramento dos beneficiários, no dia 21/12 é o prazo final para a contratação dos beneficiários finais do programa e até o dia 28/12/2012, enviarem as informações referentes aos contratos firmados com os beneficiários. 

Diversas Entidades, Prefeituras, Agentes Financeiros e Instituições Financeiras solicitaram ao Ministério das Cidades a prorrogação da Portaria 547, considerando que vários municípios selecionados não possuíam condições para atendimento. 

Na última reunião do Conselho Nacional das Cidades, o segmento Poder Público Estadual reforçou a discussão sobre a necessidade da prorrogação do SUB50. A proposta considerou que em alguns municípios o Ministério Público Eleitoral deu parecer pela interrupção do programa alegando que o programa possuía fins eleitoreiros e não condizentes para o atual momento político dos municípios.